terça-feira, 29 de setembro de 2009

"SAMBA DE ROQUE"

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Clécia Queiroz canta o "Samba de ROQUE FERREIRA"


------- SAMBA DE ROQUE -------
- 15 de Outubro (Quinta-feira)
- Teatro ACBEU /Às 20:00
- R$ 20,00 - 10,00


Informações:
(71) 88329352 / 92792763
artista.cleciaqueiroz@gmail.com

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Crítica sobre novo show de Clécia:

Do palco partiu a mensagem que repercutiu na platéia e se transformou num coral afinado a repetir em uníssono o imorredouro aviso de Adalgisa mandando dizer que "a Bahia tá viva inda lá/tá viva inda lá...." O canto trazia ao teatro a sensação de que a entidade ali estava para ver e aplaudir o espetáculo feito inteiramente do que de mais puro e autêntico a cultura popular do recôncavo produziu, samba-de-roda, chula e samba. Abria-se ali uma pequena -- muito pequena -- brecha de esperança na monolítica cultura axezeira, capaz de qualquer coisa para fechar os espaços a quaisquer outras expressões musicais que não sejam os "pagodes" e "axés" ministrados diturnamente em doses cavalares capazes de alienar e perverter o público, tornando-o refém de manifestações voltadas para o lucro fácil, concentradas em mãos de uns poucos que regem a coisa com mão de ferro, invadindo as rádios e ocupando todos os espaços. Antes que esqueça. Joãozinho, o Cacique Jonhy, continua morrendo aos poucos, abandonado pelos que usaram e abusaram do seu talento e empatia com o público. Um dia a terrível doença degenerativa tomou de assalto o seu cerebelo e ele foi, simplesmente, descartado.
A noite prometia. Sem perder rumo nem ritmo emendou por uma breve -- e bela -- homenagem a Pequena Notável e a Dorival cantando, dançando e imitando os trejeitos, na imortal "O Que É Que a Bahiana Tem". Em seguida chegou a "rainha do frevo e do maracatu" trazendo consigo as crianças da Escola de Dança da Fundação Cultural, bem ensaiadas e coreografadas, enchendo o palco, e os olhos do público, com os ritmos em que Dora era mestra suprema. A platéia atenta, meio que magnetizada, ia no embalo formando o coro que um dia Alceu Valença qualificou como o mais afinado do Brasil. Este, aliás, é um espetáculo à parte. É impressionante como o público acompanha os artistas, cantando, encantando e dando ao espectador menos avisado a impressão de que tudo aquilo é ensaiado. É bonito de se ver!
....E ela estava solta. Primeiro veio de Oxum, toda de amarelo-ouro, evoluindo ao som da percussão que marcava o ritmo e hipnotizava o público, garantindo sua performance, com apoio na cozinha de cordas e sopro. Impressionante a integração dos artistas no palco. Davam a impressão de que nunca fizeram outra coisa na vida além de trabalharem juntos. Depois voltou de Oxalá, toda de branco, sem deixar cair a qualidade do trabalho. Simples impressão? Ou será que, de verdade, os dois orixás estavam ali, garantindo o clima de paz e alegria imprescindíveis numa apresentação ambiciosa e competente? Nesse terreno a Sexta não ousa entrar. Limita-se a registrar os instantes de pura magia, quando o espectador se transporta e se transmuda, viajando no encantamento da música, esquecido das vicissitudes e percalços do dia a dia. Ali não se pode racionalizar. Dane-se a razão. O negócio é um só: deixar vir a emoção, viajar no som e... sonhar de olhos bem abertos para não perder um só detalhe.
Incansável no seu afã de não se deixar vencer, Clécia Queiroz (cantora, atriz, dançarina, professora) vem estudando, pesquisando e catalogando os ritmos genuinamente nascidos na Bahia, movida pela vontade férrea de assegurar que não serão definitivamente soterrados e esquecidos. O "show" tinha o objetivo de apresentar ao público o seu novo CD de nome que até parece jogo de palavras: "Samba de Roque". Só que não é bem assim. Roque é o quase desconhecido Roque Ferreira, também ele um estudioso e defensor da genuína cultura dessa terra de tradição musical tão rica que até se pode dar ao luxo de aturar os axezeiros, com seus trios e bandas de muitos decibéis e quase nenhuma qualidade. Pois bem, este compositor praticamente desconhecido, embora com músicas gravadas por gente como Zeca Pagodinho, municiou a artista com onze inéditas, todas elas no ritmo gostoso, quase uma brincadeira de roda, mas capaz de atrair e prender o ouvinte, incapaz de resistir ao balanço, acompanhando a percussão com os pés, o corpo gingando suave e malemolente nessa coisa estranha e curiosa que é dançar sentado. No gênero, dificilmente se vai encontrar coisa de qualidade parecida. Músicas e letras formam amálgamas de excelente qualidade, com palavras e frases tão típicas que às vezes é preciso explicar. Como saber que o namoro se frustrou porque o moço pensou que a moça era flor de dendê quando na verdade não passava de bambá de dendê? Claro que a música é gostosa do mesmo jeito porque de repente a gente descobre que amor de maré é aquele que nos deixa atarantados e inseguros porque, como a maré, ora sobe, ora desce; com um olhar instaura uma paixão e com outro a solidão; na lua cheia faz a corte e na nova diz que não. Para arrematar uma vênia para uma quase desconhecida Dalva Damiana de Freitas compositora do irônico e sutil "Ciúmes".
Meninos, eu vi! A moça cantora formosa e faceira encheu a aconchegante Sala do Coro do Teatro Castro Alves numa noite de segunda-feira e pediu passagem para o mais autêntico e puro samba-de-roda, samba chula, samba corrido ou que nome o tenha. Meninos, eu vi!

Dr° Alcir Santos - Coluna "Sexta Vazia"

(Click acima e leia máteria na integra)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

AGRADECIMENTO

Queridos,

Gostaria de agradecer a presença de todos que prestigiaram o lançamento do nosso CD “Samba de Roque” na Sala do Coro do TCA. A noite foi especialíssima e contou com a presença iluminada de Roque Ferreira, compositor das 11 canções do disco. Eu só tenho a agradecer. Agradeço muito a gentileza da primeira dama, Sra. Fátima Mendonça, de ter ido pessoalmente ao meu camarim para trazer flores; as presenças do Secretário de Segurança Pública, Dr. Cézar Nunes e do seu Sub-secretário Dr. Ari Pereira; do Secretário Municipal da Reparação, Sr. Ailton Ferreira; do meu querido Diretor Artístico do CD e do show, Vítor Queiroz, que veio especialmente de Campinas para abrilhantar minha noite; de Luciana Mota (Fundação Palmares), Tonho Matéria, Hamilton Reis (Barlavento), Irá Carvalho, Beth Rangel, Sérgio Souto, Virgínia Costa, Jorge Albuquerque (Caderno 2), Roberto e Corina (Pérola Negra), Bela Serpa, Thiago Massaki (designer gráfico do CD), Vera Passos, Denny Neves, Geraldo Badá, Mãe Anita, minha família de sangue e toda minha família de axé do Ilê Axé Kalê Bokum, a imprensa, aos jornalistas e tantos outros amigos que vieram embaixo de toda chuva. Sobretudo, agradeço a participação intensa de vocês nas palmas, no coro e no samba no pé. Obrigada!!!!
Aos que não conseguiram entradas, deixo já a promessa de que estaremos fazendo brevemente o show num outro espaço, que possa abrigar um número maior de pessoas. Aviso também que vocês podem comprar nosso CD através do e-mail contato.cleciaqueiroz@gmail.com ou na Pérola Negra.
Um cheiro no coração,
Clécia Queiroz

COMENTÁRIOS SOBRE SHOW:

Clécia Querida.
Sucesso! Tive a oportunidade de ir ao lançamento e que belíssimo. Eu amei, tudo com muito esmero, qualidade e dedicação. Um cênico perfeito. No final meu amigo Tonho Matéria estava com pressa então resolvemos dar os parabéns por e-mail.
Beijos Zaira Castro
Produção e Comunicação http://www.aldeianago.com.br/ - Agenda Cultural de Salvador.
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CLECIA,
SEU SHOW FOI UMA LAVAGEM TRIUNFAL NA MINHA ALMA, PARABÉNS POR SER TÃO REAL E MAGNIFICO. TE DESEJO MILHÕES DE SORTE E GUARDE UM CD QUE QUERO COMPRAR OK?AMEI O QUADRO DAS MENINAS, DAS DANÇARINAS E DE VOCÊ IMITANTO NOSSA BALUARTE DO PELOURINHO KKKK BJS E FELICIDADES
TONHO MATÉRIA
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Amiga Clécia:
Você e toda a sua Produção estão de parabéns pelo evento de ontem a noite na Sala do côro. Alegre, realmente muito belo nos detalhes. Acredito que vocês devam estar todos felizes, pois, também fizeram a felicidade da platéia. Imagino a satisfação e orgulho de Roque Ferreira porque pouquíssimos bons compositores recebem uma homenagem dessas quando um artista resolve gravar e divulgar a sua obra da maneira e esmero com que foi registrada. Grande tento para você Clécia que enxergou longe a oportunidade de fazer História com a obra do homenageado porque você foi a primeira, apesar dele ser altamente gravado e reconhecido pelos cantores e compositores.Prossiga e continue abrindo os caminhos da sua vitoriosa carreira com humildade, talento e cultura. PARABÉNS!
Hamilton Reis (Barlavento)
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Clécia,
não sou poeta, sou sociólogo, portanto tenho dificuldades em descrever o show que vi.
Estava sentado à sua esquerda, na primeira fila, bem na frente daquela moça responsável pelo balé infantil. Vi quando ela chorou após você a anunciar. Também quase choro, ou quase riu, ou quase tudo, em êxtase. Procurei a Graccia, não achei. Tive que sair logo.
O show que vi foi de pura exuberância. Você estava maravilhosa, mas não é "maravilhosa" dos cantores de trio do carnaval, não. Você era leveza, baianidade, nagô e banto, Barroquinha e Pelourinho, sagrada e profana, mais sagrada do que humana. Aquele amarelo sobre você me encantou e encantou a todos e todas, sem gênero, você foi plena, olhos, garganta, boca, corpo inteiro e pés. Lindos pés nas pontas dos dedos e nos calcanhares que nem as meninas lá da roça, da roda encantada. Deu vontade de não ir embora com medo de encontrar o pessoal do Troco pelo caminho, alí parecia que somos divididos em mais humanos e menos humanos, seres feitos em série. Vixe como tem gente com defeito de fabricação, esse pessoal que rala alguma coisa no asfalto...
Senhora Clécia Queiroz, obrigado por melhorar a nossa segunda-feira, sim , eu estava de paletó e gravata, talvez por isso você não me encontrou na primeira fila da Sala. Cheguei cedo, conversei com Tonho Matéria e entrei obediente às Águas de Oxun, solenemente sentei-me, fiquei grudado em todos os movimentos do palco e depois fui-me embora, bem melhor do que entrei. Tchau, filha das Águas doces, próximo evento nosso você será convidada para nos encantar.
Ailton Ferreira
Secretário da Reparação de Salvador

CLÉCIA QUEIROZ LANÇA TERCEIRO CD "SAMBA DE ROQUE"

Show de lançamento do novo álbum de Clécia Queiroz, “Samba de Roque”, composto por sambas de Roque Ferreira, um dos maiores compositores de samba da Bahia. Um espetáculo plástico, poético, onde a cantora alia sua voz com o teatro e a dança, fazendo do samba um pretexto para revelar personagens do universo baiano, numa diversidade performática que navega entre charme, sensualidade e muita malandragem, além de estabelecer um diálogo constante com a platéia, convidada a divertir-se e a dançar com a cantora. Clécia será acompanhada por Edú Nascimento (violão) e Eduardo Reis (cavaquinho), que juntos assinam a direção musical, além de Keko Villarroel (baixo) Raul Gonzalez (saxofone e clarinete) e os percussionistas Ricardo Carvalho e Cachoeira. O show ainda conta com a participação especial da dançarina Beatriz Cazé.
SALA DO CORO - TCA
ÀS 20:00
EXCLUSIVO PARA CONVIDADOS

Pré-Lançamento do CD "SAMBA DE ROQUE"

O Projeto Música no Parque, realizado aos domingos no Parque da Cidade, no Anfiteatro Dorival Caymmi, no bairro do Itaigara, vai ser realizado em ritmo de samba neste domingo, 16. O evento receberá a cantora baiana Clécia Queiroz, que aproveita a ocasião para fazer o pré-lançamento do seu CD 'Samba de Roque'. O show começa às 11h.
A apresentação deste domingo terá como base o novo trabalho da cantora e compositora, que possui onze faixas e conta com canções do sambista baiano Roque Ferreira, uma referência quando o assunto é samba-de-roda baiano, ritmo do qual Clécia Queiroz tem se aproximando nos seus trabalhos nos últimos tempos.
“Xirê”, “Lua de Beiradeiro” e “Samba pras Moças”, dentre outras, são as canções que fazem parte do repertório que será apresentado ao público no Parque. Não vão ficar de fora do show canções de importantes compositores baianos, como Dorival Caymmi (O que é que a baiana tem), Riachão (Vá morar com o diabo), Walmir Lima e Lupa (Ilha de Maré) e Walter Queiroz (Filho da Bahia).
No show, que tentará fazer um resgate de personagens do universo baiano, a cantora e compositora será acompanhada pelos músicos Edu Nascimento, no violão e Eduardo Reis, no cavaquinho, Keko Villaroel (baixo), Raul Gonzalez (saxofone e clarinete) e Ricardo Carvalho e Cachoeira (percussão). A direção musical é assinada por Edu Nascimento e Eduardo Reis.
E além de música, Clécia também vai levar toda a sua versatilidade de artista para o Parque, mostrando seu lado atriz e dançarina, prometendo um espetáculo poético, plástico e dinâmico, que conta ainda com a participação especial das dançarinas Beatriz Cazé e Edeise Gomes.


Serviço
Projeto Música no Parque
Show: Clécia Queiroz
Data/ hora: 16 de agosto, 11h
Endereço: Anfiteatro Dorival Caymmi (Parque da Cidade)
Ingresso: Entrada Franca